terça-feira, 29 de março de 2011

Nota da filha Eldimar - do blogdaelda-make.blogspot.com

domingo, 6 de junho de 2010

SAUDADES DE VC PAPAI


Vc foi o maior dos meus sonhos De todos os abraços O que eu nunca esqueci
Você foi! Dos amores que eu tive O mais SINCERO
E o mais simples prá mim... Você foi! O melhor dos meus ACERTOS
A mais LINDA história Que alguém já escreveu
E é por essas e outras Que a minha saudade
Faz lembrar De tudo outra vez...
Você foi!
A VERDADE sincera Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi!
O caso mais antigo E o amor mais amigo
Que me apareceu... Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez... Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer Decidi te lembrar
Quantas vezes Eu tenha vontade
Sem nada perder...
Ah! Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a BONDADE Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos ACERTOS Que eu pude fazer e TER...
Das lembranças Que eu trago na vida
Você é a saudade Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez.... MEU PAPAI







S A U D A D E S - 2 Anos

domingo, 27 de março de 2011

Artigo escrito pelo filho Israel em Fev. de 2008

ARTIGO
MINHA MÂE.
Minha mãe, Genésia Lima Virginio, faleceu dia 10 de setembro de 2007, às 13:15, aproximadamente, no Hospital Ortopédico de Goiânia em Goiânia-GO. Causa mortís: tumor cerebral (GLIOBLASTOMA MULTIFORME TIPO II), acidente vascular cerebral e falência de múltiplos órgãos.
Natural, ou violenta, a morte é sempre terrível, inaceitável, aterradora. “Das coisas terríveis, a mais terrível é a morte, porque é uma, porque é certa e porque é imprevisível”, escreve em sua Medicina Legal o professor Genival Veloso de França.
Durante o velório, inúmeras vezes (calado, machucado, mas traspassado pela dor do indizível e aterrador sentimento de perda, acompanhado do característico nó na garganta), olho reiteradas vezes o corpo inerte da minha mãe. Agora, sem a vida, tudo torna imensamente frágil a mais forte de todas as mulheres, a mais corajosa, a admirável, a nunca incomparável, aquela que ao longo de toda sua vida foi temente a DEUS, foi minha protetora, minha heroína, notadamente nos anos sofridos, mas dourados, da minha infância paupérrima. Seu rosto pálido, os lábios desidratados, os olhos fechados, as mãos indubitavelmente frias cruzadas sobre seu corpo, o semblante das pessoas ao redor e toda a gravidade do ambiente expressava de forma inconfundível, mesmo sem qualquer palavra (silêncio eloqüente), a cruel realidade que eu muito gostaria fosse um pesadelo apenas: minha mãe está morta.
Sou pai e sei, por isso, o que meus filhos são para mim, assim como posso, com efeito, imaginar com a exatidão do conhecimento de causa o que eu e meus irmãos fomos para minha mãe, notadamente quando éramos crianças. Seus sonhos, anseios, aspirações a nosso respeito; seus medos, receios, suas angústias. Terceiro filho que sou, conheci antes que meus quatros posteriores irmãos e, mas do que eles (Conheceu um passado muito difícil para ela e ficou pouco com ela, nos depois de vc ficamos com ela ainda por alguns anos, anos que vc não se fez presente, portanto não sabe bem o que houve, foram muitas dificuldades para sobreviver a falta de coisas que precisávamos, eu sei de muitos anseios dela, qdo vim embora deixei para traz pessoas que amava muito, vim pensando que poderia achar o melhor para eles para que pudesse pelo menos ajudar em suas dificuldades, pedir isso a Deus, nos aqui conhecemos as vontades entendíamos o porque de muitas vezes ela falar tão alto, mamãe chorou muitas vezes expondo para mim coisas que nunca imaginei ouvir) os sonhos dela a nosso respeito, a respeito da vida como um todo. Mais do que isso ela os compartilhava com todos os filhos. Tinha obsessivamente um projeto de realização pessoal, o de construir a nossa casa, ali, bem ali na majestosa e cobiçada Avenida Antonio Maia no centro da cidade de Marabá. Buscou incessantemente, aguerridamente, exaustivamente a realização do seu maior sonho, que era a tão sonhada e imaginada CASA, fato que se concretizou parcialmente. (e não foi do agrado dela, ela queria um lar e não um ponto comercial)
Quantas e quantas vezes minha mãe saía às pressas para o laboro no colégio Plínio Pinheiro Neto, por conta das responsabilidades das atividades domésticas, muitas das vezes sem a completa alimentação, a primeira grande alimentação do dia (almoço), para fazer valer seu compromisso com o vínculo empregatício que mantinha como servidora estadual naquele estabelecimento de ensino. E ali chegando se deparava com outras tarefas consideradas pesadas para a atividade feminina, mas mesmo assim, mantinha no seu íntimo o sentimento de realização de ter um emprego que lhe proporcionava no final de cada mês de trabalho árduo, sofrido e cansado uma renda, que lhes auxiliava a garantir o sustento da família, econômica como era conhecida, conseguia poupar alguns trocados para aplicação na construção da nossa casa. Não obstante, seu maior de todos os sonhos não foi completamente consumado, interrompido, face ao aparecimento de uma anomalia crônica que cerceou de forma cruel sua tão importante vida.

Calado, fico a pesar nas muitas vezes em que, certamente, aquelas mãos agora inertes e sem vida, então cheia de vigor, me seguraram, me acariciaram, me jogaram para o alto, me protegeram. Quantas vezes sem dúvidas ela me beijou a fronte, os cabelos, enfim, o corpo inteiro de criança, então cheio de vida e vigor, aqueles lábios agora ressequidos e mortos. A morte, ah, como é terrível!
Não digo nada; fico calado. Apenas murmuro, de mim para mim mesmo, no meu sentimento profundo da impotência de todos diante do mais terrível inimigo do homem: a morte. Minha mãe, minha pobre mãe, a morte tirou você deste mundo, encerrando neste dia os dias de uma sofrida história que começou nos cocais Maranhense, mas precisamente na pacata cidade de Presidente Dutra, como preconiza em sua certidão de nascimento, e sucumbindo na linda cidade de Goiânia, onde sempre nutriu desejo de morar; que ironia! Mas não será capaz de tirá-lo do meu coração! Vivo ou morto, a minha mãe é sempre mãe, como, vivo ou morto, o pai é sempre pai, o filho é sempre filho.
Ah, minha mãe, como gostaria de descrever no texto mais lindo de todos, fosse em prosa ou em versos, seu caráter, sua pessoa, seu espírito de luta, sua dedicação com as palavras de DEUS, seus sonhos de toda a vida que não se concretizaram, sua figura de mulher pobre, simples, sofredora, semi-analfabeta, mas acima de tudo, lutadora, sonhadora, trabalhadora impoluta, mãe extremada!

Não obstante, o anelo do meu coração, não consigo fazê-lo: fracassei! Mãe, eu fracassei! Eu, que, malgrado as tentativas que fizera, jamais tive palavras para descrever no texto mais lindo, fosse em prosa ou em versos, como acalentei ao longo de anos, e minha vida, fracassei mais uma vez: tudo que escrever para descrevê-lo será inexpressivo, incompleto! Só me resta, todavia, dizer, sem palavras bonitas: mulher generosa, carinhosa você foi, é e sempre será minha heroína.



Autor: Filho
ISRAEL LIMA RIBEIRO
Acadêmico do curso de Direito da Faculdade de Belém.
Postado por www.ribamarribeirojunior.blogspot.com às 16:29

Ao meu pai -

Para onde fores, Pai, para onde fores
Irei também, trilhando as mesmas ruas…
Tu, para amenizar as dores tuas,
Eu, para amenizar as minhas dores!
Que coisa triste! O campo tão sem flores,
E eu tão sem crença e as árvores tão nuas
E tu. Gemendo, e o horror de nossas duas
Magoas crescendo e se fazendo horrores!
Magoaram-te, meu Pai?! Que mão sombria,
Indiferente aos mil tormentos teus
De assim magoar-te sem pesar havia?!
- Seria a mão de Deus?! Mas Deus enfim
É bom, é justo, e sendo justo, Deus,
Deus não havia de magoar-te assim!
II
Madrugada de sete de junho.
sonhando, acordo com o telefonema, o oficio da agonia
Meu Pai nessa hora junto a mim morria
Sem gemido, assim como um cordeiro!
E eu nem lhe ouvi o alento derradeiro!
Quando acordei, cuidei que ele dormia
E disse ao meu irmão papai se foi!
“Acorda-o”! vamos vê-lo.
E saí para ver a Natureza!
Em tudo o mesmo abismo de beleza
Nem uma névoa no estralado véu…
Mas pareceu-me, entre as estrelas flóreas,
Como Elias, num carro azul de glórias,
Ver a alma de meu Pai subindo ao Céu!
E suas contruções aqui na terra para provar que em vida,
se fez com suor e trabalho.

(POEMA DE AUGUSTO DOS ANJOS, ADAPTADO POR ESTE POSTER)

Nota de Júnior

GENEZIA MÃE BATALHADORA



Nos cocais da Palestina, nas terras maranhanense, tocantinense e sul paraense suas mãos fez do trabalho a grande mãe batalhadora.

Na Escola 21 de Abril e Plinio Pinheiro viu muitas crianças e jovens estudar entre eles seus filhos, todos estudantes de Escola Pública.

Sua fé persistente sempre lhe levou a orar pelos filhos e tecer conselhos e duras brigas para que os mesmos pudessem ter compreensão da vida.

VALEU DONA GENEZIA!! ( ERA ASSIM QUE EU O CHAMAVA)
Postado por www.ribamarribeirojunior.blogspot.com às 19:10

Nota do Filho Júnior - 2 dias antes da partida eterna do papai

5 de junho de 2008

FORÇA RIBAMAR!!!!

Força Ribamar, o Pai!


Tua coragem e exemplo,
Sua dedicação e amor aos filhos,
Seu desejo e sua força de vontade,
Tudo feito com muito esforço.

força Ribamar
Postado por www.ribamarribeirojunior.blogspot.com às 22:36

Nota do filho Ribamar Júnior - o Júnior como é mais conhecido entre a família

Em 09 de Dezembro de 2007 - Ano do falecimento da saudosa mamãe.

Saudades....

na lembrança os dias de convivência
com a saudade os bons momentos passados
o desejo e a perseverança
na verdade um coração machucado


D. GENEZIA....
A CERTEZA

de que sua ausência nos aproxima a cada momento de saudades...

Postado por www.ribamarribeirojunior.blogspot.com às 23:27

sábado, 15 de janeiro de 2011

História de Ismael

Uma vez fomos pra roça la perto da serra do rosa eu meu pai e dimael e a mae ia montado numa égua q meu pai tinha o caminho era muito estreito e tinha uma arvore caida no meio do caminho q dava pro cavalo passar por baixo ai a mae falou nao vou descer eu me abaixo e dá pra passar o pai falou eu acho q nao dá a mae disse dá sim entao meu pai falou vai teimosa rsrsrsrsr ai ela foi e ai nao deu ela ficou entalada com a arvore no meio da costa e nao dava pra ir nem pra frente e nem pra traz ai eu começei a chorar quando vi minha mae gritando o meu pai bravo bateu forte na buda da egua ai ela foi pra frente ficou um ematoma nas costa de veia genesia e meu pai disse bem empregado. Rsrsrsr...
     Ism@el:
Ismael Lima Ribeiro
Olha uma vez o meu pai trocou uma maquina de costura q a mae tinha e pelo um cavalo isso sem avisar pra mae la em palestina ai o homen chega com o cavalo todo arriado e deixou la em casa e na hora de leva a maquina o pau quebrou rsrsrsr a veia ficou igual uma pimenta malagueta madura a veia fez o maior barraco ai o meu pai foi obrigado a acabar com a troca rsrsrs os dois ficaro sem falar dentro de casa umas duas semana e nada de cama rsrsrsrsrsr.
Fonte: Ismael Lima Ribeiro, 2º filho na ordem do nascimento, protético, considerado pela mãe um filho calmo e obediente desde criança, tem 2 filhos João Pedro e Sóstenes Samuel, ambos moram atualmente com a mãe. Considerado pelas irmãs um super irmão, amável, carinhoso, epático, teimoso também, um super pai, um amigo para todas as horas.

Ismael e a mana Eldimar